sábado, 16 de fevereiro de 2008

Saudade

Ai este sentimento um pouco horrivel porque nos faz sofrer tanto por algo que temos mas que nao está perto ou por algo que não temos e desejamos ter...


Sentimento escondido
Algures no meu peito
Ultimamente dorido
Dor de coração desfeito
Acabar com a saudade
Deus vai ajudar
Esperando um dia contigo ficar


Bruna Boieiro

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Ser imaginado


A Vida é incrivel principalmente quando nos tira algo que tanto desejamos conhecer. Então a uma mãe e simplesmente horrivel. Assim no meio de tanta aflição lá escrevi mais um dos meus tristes poemas que tem de nome Ser imaginado.



Ser imaginado


Há dias que marcam
e deixam feridas no coração
São como pistolas a dispararem
balas de elosão


Elosão essa
causada pela vida
só o tempo ajuda
a curar essa ferida


As lágrimas acalmam a dor
de perder um ser imaginado
mas era com muito amor
que o ser era desejado


Passar uma borracha nesta página
não é suficiente
porque é impossível esquecer uma dor
que fica gravada na mente.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

O desgosto num poema

Sempre fui uma romantica incuravel... desde de pequena que adoro histórias de amor com finais felizes e super lamechas. Mas nem sempre a ficção corresponde à realidade e foi o que aconteceu a alguns meses atrás... a minha irmã sempre me disse que tenho que ver o lado positivo das coisas e acho que esse lado foi os poemas que escrevi dedicados a uma pessoa que não merece uma simples gota de chuva. O silêncio dos teus passos foi um dos poemas que mais gostei de escrever não sei se foi porque ser tal e qual aquilo que sentia ou só pela beleza das suas rimas...

Claro que neste momento é só mais um dos meus poemas, que gosto de mostrar porque para mim já nao significa absolutamente nada.




Silêncio dos teus passos

Nas cordas da minha viola
toco os teus passos a voltar
toco o ruído da bicicleta
que tanto quero ver chegar.

Também sei tocar os passos com que partiste
o dia onde o sol deixou de brilhar
e que faz a minha canção triste
quando pego na viola para tocar.

Só a viola sabe a saudade
que está no meu coração
pois as suas notas fazem
a minha triste canção.

Canção de esperança
dos teus passos a voltar
mas que apenas vou ter a lembrança
do dia que os vi chegar.

Mas a viola não desiste
e toca para me animar
e nos meus sonhos insiste
que os nossos passos se vão juntar.


Bruna Boieiro

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Escrever por vontade -versus- Escrever por obrigação


Ora cá estou eu a dar largas à minha veia de escritora, ou pelo menos a Tentar.
Na minha vida existe, sempre a um ritmo diário uma relação de amor/ódio com a escrita, ou seja, escrever, como já repeti antes noutras ocasiões, é, para mim pura adrenalina.
Mas há que distingir duas facetas, quando escrevo pelo prazer de escrever, como neste espaço, é algo de muito belo ver as palavras a fluir das teclas do computador, todavia, há umas horas atrás, quando no escritório de advocacia eu preparava com a minha colega e amiga o que escrever numa peça dum processo de tribunal, o prazer já cede o lugar a sentimentos negativos de frustração, raiva, receio de nao escolher as palavras adequadas...
Porquê esta distinção? Porque já tenho estas ideias plenamente organizadas, quando escrevo num blog ou no jornal de que sou directora isso é algo de criativo, que me realiza, que me faz sentir a lutar por um sonho; ao invés, se escrevo uma peça para um processo de um qualquer tribunal, sinto que o facto de escrever bem não me tras qualquer vantagem sobre a parte contrária, porque o sistema judicial está um caos, porque estamos entregues a uma verdadeira lotaria onde o factor sorte conta, lamentavelmente, muito mais do que a sapiência e a qualidade do texto, e a tudo isto acresce o facto de a desmotivação pela profissao que exerço na área juridica ser crescente de dia para dia.
Quanto aos meus dotes, confesso que sao mais virados para a prosa, por isso penso que temos aqui a equipa perfeita:
- Uma poetisa com raizes genéticas no ramo;
- Uma fotógrafa que escreve bem mas acha que não;
- Uma jornalista consumada, advogada frustrada, e futura escritora.

Vamos continuar a revelar ao menos um pouquinho daquilo que somos! Esperamos ao menos que os leitores se divirtam tanto quanto nós!

PS: Como não sabia o que escolher como imagem, dei um saltinho às imagens de exemplo aqui do computador e decidi fazer uma homenagem aqui ao nosso deserto natal! :P

Xanica

A Vaidade das minhas rimas

Na verdade descobri a pouco tempo que herdei este dom de rimar de um trissavo paterno. Tenho pena de não conseguir escrever coisas felizes que desmonstrei sentimentos de alegria, mas os poemas mais lindos que escrevi foram em horas de bastante aflição, claro que também tenho um ou outro que falem de esperança mas este que tem de sua graça a vaidade das minhas rimas foi escrito durante uma aula de Biologia onde so tinha uma lapizeira e um pedaço de papel...



A vaidade das minhas rimas

Neste pedaço de papel
escrevo uma canção
com rimas bonitas
que vem do coração.

Rimas de amor
rimas de saudade
são nestas rimas
que tenho vaidade.

Vaidade que demonstro
neste pedaço de papel
como artista nos quadros
quando pegam num pincel.

A vaidade das minhas rimas
vou ter que acabar
porque estou numa aula
e atenção tenho que tomar.

Bruna Boieiro

Escrever/Fotografar




Adoro escrever é uma coisa que me fascina muito, o problema é que embora tenha montes de ideias não as consigo exprimir-las de modo que fiquem como quero.
Por isso já a muito que não insisto neste tema acho que a minha escrita além de não estar bem exprimida é muito chata e massuda. Então abracei a tecnologia e comecei abrir os meus horizontes através da imagem é um tema que também gosto muito e que me diver-te. Como diz o meu pai "os chineses tudo o que mexe comem e tu tudo o que mexe tiras fotografias". E assim deixo a escrita para quem sabe as minha colegas hehe.


Erica